Nesta terça-feira (3), o Bitcoin (BTC), a principal criptomoeda do mercado, registrou um preço de US$ 95.347,80, representando uma queda de 0,51% nas últimas 24 horas. O gráfico técnico revela que a volatilidade persiste, com o ativo apresentando flutuações entre US$ 94 mil e US$ 96 mil ao longo do dia.
Apesar da retração, o volume de negociação mantém um ritmo consistente, indicando o contínuo interesse dos investidores. No entanto, as incertezas globais, aliadas a questões regulatórias e expectativas em torno das políticas econômicas de grandes economias, têm impactado o comportamento do mercado de criptomoedas.
Nos últimos dias, o Bitcoin seguiu uma trajetória de alta volatilidade, reflexo da natureza especulativa e sensível do ativo. A criptomoeda segue monitorada por investidores de varejo e institucionais, que aguardam sinais mais claros de tendência.
Perspectivas do mercado
Com o preço oscilando abaixo dos US$ 100 mil dólares, analistas destacam que o Bitcoin enfrenta uma zona de resistência psicológica significativa. Qualquer rompimento acima desse patamar pode atrair novo fôlego ao ativo. Contudo, as atenções estão voltadas para os indicadores macroeconômicos, como decisões de taxas de juros e relatórios de inflação nos Estados Unidos, que costumam afetar o apetite de risco.
Especialistas recomendam cautela, uma vez que o mercado cripto continua sendo altamente influenciado por eventos imprevisíveis. O BTC, como maior referência do setor, permanece como termômetro das demais criptomoedas, amplificando as oscilações nos altcoins.
Para investidores brasileiros, a flutuação do câmbio do dólar também adiciona um componente extra de atenção, dado o impacto direto no preço em reais do Bitcoin.
Enquanto isso, a comunidade segue otimista em relação ao próximo halving, previsto para 2024, evento que pode impulsionar uma nova corrida de valorização, como ocorreu historicamente após cortes de recompensa de mineração.
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